Quantas vezes você já ouviu a expressão "equilíbrio entre vida
pessoal e carreira"? E o que isso significa mesmo? Trabalhar metade do
tempo e "viver" na outra metade? E quando o trabalho é a sua vida?
Quem define a medida? Embora a expressão seja batida, a gente não sabe direito
o que quer dizer. Ou melhor, sabe que deve perseguir um modelo assim e que o
mundo deveria nos oferecer tal possibilidade. Mas, na real, a gente desconhece
os fatores exatos da equação. A palavra equilíbrio, que sugere uma balança na
qual todos os aspectos essenciais estejam contemplados, não ajuda a mulher a definir
quanto de "vida" e de "trabalho" colocará nos
pratinhos.
Para fazer uma divisão justa e saudável, dizem, é necessário flexibilidade, outra palavrinha
mágica. Vem cá: poder sair do escritório para levar o filho ao médico resolve o
nó? Isso é equilíbrio ou equilibrismo? Estamos, na verdade, discutindo algo
maior: o nosso tempo e como usá-lo. O objeto real de discussão não é a
flexibilidade, embora ela seja bem-vinda. Quando pensamos em uma vida em que
caibam todos os nossos projetos, prazeres e deveres, temos, sim, de ter
horários flexíveis. Só que é mais do que isso. É preciso desistir de querer
colocar absolutamente tudo o que queremos e podemos fazer sobre a balança
imaginária.
Existe uma discussão sobre se as mulheres podem mesmo ter tudo desde que
Anne-Marie Slaughter, assessora da ex-secretária de Estado Hillary Clinton,
abriu mão do cargo para cuidar mais da família - e ela tem rendido boas
reflexões. Um exemplo é o mito da mulher maravilha, tema do livro da
cientista política americana Debora Spar, Wonder Women: Sex, Power and
the Quest for Perfection (não publicado no Brasil). A obra discute a
obsessão das mulheres por ser perfeitas no que fazem, seja o que for. Não é
porque podemos fazer tudo o que queremos que realmente precisamos fazer tudo,
afirma a autora. É uma questão de aritmética: se você trabalha 50 horas por
semana e quer passar 30 horas com os filhos, deve abrir mão de outras
atividades, como os almoços com amigas, a academia ou o cabeleireiro.
"Quando dizemos sim a alguma coisa, temos que dizer não a outra",
alerta Debora.
Querer ter tudo, portanto, é tentar trapacear o tempo. É fingir que
podemos controlar as 24 horas do dia e ser as melhores em todos os aspectos. E
também magras. E com um cabelo maravilhoso. Não é difícil perceber que alguma
parte desse "tudo" não será alcançada e, ao final, teremos
acrescentado ao pacote uma dose amarga de frustração. Além de culpa. Acredite:
dá para fazer melhor sem precisar virar a vida de cabeça para baixo ou jogar
tudo para o alto. As mulheres inteligentes e criativas que dizem ter encontrado
a fórmula do tal "equilíbrio entre trabalho e vida pessoal"
simplesmente aprenderam que era preciso fazer escolhas. Escolha sempre o
que deixa você realmente feliz e ponha nisso a sua energia é o lema comum entre
elas. Acredite: profissionais poderosas fazem isso como rotina e não vão chorar
no banheiro (ou vão chorar menos no banheiro).
Sheryl Sandberg, a chefe operacional do Facebook, conta que teve que
decidir no que era boa. E ser a melhor apenas naquilo que realmente interessa.
Sua definição de sucesso é: "Fazer as melhores escolhas e
assumi-las". Não tentar ser tudo para todos. Exerça seu
direito de preferência e não se preocupe com o que os outros pensarão de você.
Finalmente, não se atormente com o fato de ter ou não feito a escolha certa.
Você sempre pode mudar de ideia.
FONTE: texto escrito por Cynthia Almeida na Revista Cláudia
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