sexta-feira, 24 de maio de 2013

O preço de fazer as coisas com amor!

Quando a gente começa a fazer coisas porque acredita no que faz, enxerga um propósito naquilo e ainda por cima faz por amor, parece que tudo de bom conspira para aquilo de forma natural. As coisas acontecem, as pessoas falam bem, aparecem pessoas interessadas e você vai fazendo...sem parecer um fardo, por mais que você tenha consciência de que tudo isso te toma um baita tempo, mas quando fazemos as coisas assim, não vemos o tempo passar nem o peso de nada!! Vamos fazendo e levando...

Mas chega uma hora que você começa escutar de pessoas que te apoiam: " vocês têm que crescer", "do jeito que vocês estão indo, as coisas estão se tornando mais profissionais e daqui a pouco vocês precisarão de um espaço maior, de colaboradores, de dedicar mais tempo para isso"....entre outras coisas do tipo.

Aí dá a impressão de que tudo aquilo que você fugiu, saindo de uma grande empresa, está querendo tomar corpo de novo! Cobranças, inseguranças, padrões....e você começa a questionar se você quer realmente isso para sua vida! 

Mas aí você se dá conta de que tem mais pessoas envolvidas, que seus sonhos viraram sonhos de alguém e mais...que tem gente apostando em vocês! E dá aquele frio na barriga! 

Você começa a ver o tamanho que tudo isso tomou! Como realmente fazer o que gosta traz resultados e que você realmente faz bem feito aquilo que se propôs a fazer, mesmo que isso seja a coisa mais prazerosa da sua vida - claro, na escala posterior de estar com os filhos! :)

No meio disso tudo, ainda meio confusa com tantas informações e decisões a serem tomadas, vem uma amiga, madrinha do negócio, e diz uma frase que resume tudo isso: " Amigas, para ir para o céu tem que morrer! Não tem milagre! Empreendedor que é empreendedor sabe disso..." 
e aí? você fica com aquela cara de interrogação mas ao mesmo tempo feliz! Porque parece que chegou a nossa hora... .rs..."passagem para o céu" está comprada....vai embarcar ou não!? kkkk

Gostaria de compartilhar esse dilema e saber a opinião de vocês! Me contem!


sábado, 18 de maio de 2013

Hora da lição - Combinado não sai caro

Eu e meus filhos firmamos  um "combinado" que às 15 horas (durante a semana) começa a hora da lição. Definimos esse horário em comum acordo, concordando com os argumentos de que gostam de ver um pouquinho de TV depois do almoço, espairecer nas redes entre outros afazeres que gostam de fazer antes da "temida" hora da lição...rs.. 
E vejo que essa "regrinha" também me fez enxergar algumas coisas diferentes - é como já dizia o ditado que " o combinado não sai caro" - que  tudo que é feito em comum acordo e com a interação deles realmente funciona.  As vezes fico até espantada com o compromisso deles de no horário combinado desligarem tudo que estão fazendo e partir para as tarefas.  E isso me enche de orgulho! Como também faço algumas horas de "HomeOffice" me espelho nessa postura  para também cumprir meus horários e mostrar que também sei trabalhar e fazer outras coisas dentro dos horários que nos propusemos a realiza-los! 



Vivendo e aprendendo....educando e sendo educada...e isso é ser mãe e empreendedora! :)




segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mãe Empreendedora no Estadão de Domingo


Quando recebi o telefonema da jornalista do Estadão falando que iria fazer uma matéria sobre o Blog e marcando uma entrevista por telefone, não imaginava o quanto isso seria bacana e reconhecido! 
A matéria  publicada ontem 12/05/2013 (domingo do Dia das Mães) representa um pouquinho da história de todas as mulheres que aqui procuram um pouco de acalanto e respostas para as dúvidas de mães que querem cuidar de perto dos seus filhos sem precisar parar de trabalhar! E vendo a quantidade de pessoas que leem nosso blog, posso ter certeza que estamos no caminho certo! 

Por isso, vamos continuar compartilhando nossas experiências e contando com vocês para fazermos desse blog mais do que um canal de comunicação, e sim um canal de aprendizado e de belas histórias! 
Obs: ainda não encontrei o link da matéria, assim que encontrar coloco aqui!..rs..

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Intenso coração de mãe

Acho que essa foto cai tão bem para explicar o que é ser mulher! Nos reinventamos a cada necessidade, a cada fase de nossas vidas e vamos nos adaptando e nos tornando mais fortes! Mais completas, mesmo sabendo que o vazio virá, pois  geramos "corações" que terão autonomia e vida própria! E mesmo assim, somos "isso"!  E por mais que as vezes quiséssemos negar, somos felizes sendo mulheres! Somos  empreendedoras em tudo que fazemos e sendo mães...somos "insuportavelmente" fortes!..rs..Somos o que queremos ser e isso nos basta!

Por isso, a frase da foto: " Depois que um corpo comporta outro corpo nenhum coração suporta pouco" é tão propícia para homenagear a todas nós: Mães! 
Parabéns Mulheres e Mães! Empreendedoras ou não! Todas somos exemplos uma das outras! 
E assim vamos acreditando... Curtam seus filhos sem culpa, sem medo de ser "babonas"  ´porque as fases passam e eles também...e nós só temos a certeza de uma coisa: que continuaremos os amando para sempre! 
Feliz Dia das Mães para todas vocês!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mãe na Virada

Como ficar mais de 24 horas longe de casa? Isso é uma coisa impensável para quem tem filhos e abdicou dos afazeres extras para viver seu lado maternal e empresarial em parceria. Mas como tinha que me programar, pois o nosso trabalho exigiria uma cobertura do evento nas 24 horas, não tinha outro jeito! Tinha que "dar um jeito"! Como tudo que fazemos nessa vida de mãe empreendedora.
Bem, como programar uma casa que irá ficar o fim de semana sem vc!? E o pior, quando o marido marca um churrasco com a família para o domingo!? Bem, o negócio é encarar e ter planejamento.
Como tudo na vida, precisamos planejar as ações e tudo flui bem!
Em meio a telefonemas, jornalistas ligando e pedindo informações sobre o evento, afinal estávamos a poucos dias do Virada, fui fazendo as coisas e programando...fui ao mercado, atendendo jornalista ao celular (o pior é quando o microfone do mercado anuncia a promoção...rs) , atendi jornalista na Feira, no carro, e assim fui fazendo as coisas!

Saí no sábado cedo! Com o coração apertado, afinal uma das coisas que priorizei quando sai da Multinacional foi garantir os finais de semana com os meninos...mas tudo bem! Temos também que empreender, e sabia que esse evento iria ser importante para a nossa empresa (minha e de minha sócia), que também teve que deixar 2 bebês para participar do evento! Sacrifícios mútuos, mas que valeram a pena!

O evento foi um sucesso! conseguimos cobertura de grandes veículos e até do Jornal Nacional! O mais bacana foi ligar para casa e dizer: "Filho assiste o JN que a Virada vai aparecer"! Soou com uma recompensa para todos! Eles se sentiram orgulhosos de ver a mãe envolvida num evento que saiu na TV!
E é aí que você começa a perceber o quanto tudo isso vale a pena! Não só pelo êxito profissional, mas por saber que dá pra conciliar e ainda proporcionar oportunidades de seus filhos se orgulharem de você!

No Domingo, ainda preocupada com o churrasco em família me esperando em casa, tive a comprovação de que não dá para ser uma empreendedora, ou até "uma mãe", sem uma boa "equipe" familiar...rs...cheguei em casa, minha doce e amada mãe já tinha preparado quase tudo e meu querido e expert marido estava com o churrasco praticamente pronto! Foi só sentar a mesa e compartilhar as conquistas e histórias daquele fim de semana especial e diferente para todos!

Por isso Mães, não vamos nos deixar abater pelos nossos medos e inseguranças. Se nos planejarmos e acreditarmos que somos capazes, tudo se encaixa...a vida é cheia de surpresas boas e de pessoas maravilhosas! Tudo depende do peso que damos as coisas!











Na foto na Virada Empreendedora : Isadora (minha sócia) Aline (organizadora de eventos na FGV)  e eu !!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mães - segundo Pedro Bial


Mães
Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos,
sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto etc.
Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar. 
Mas tenham coragem, ensinem. 
E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem
uma segunda natureza e não um procedimento
para se ter só na frente das visitas.
Seja rigorosa! Eles vão te odiar às vezes.
Você vai querer esganá-los freqüentemente.
Faz parte entre as pessoas que se amam.
Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado,
prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa e
felicidade.
Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que
se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com
que idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que o
filho estava com três meses de idade ela respondeu: "Mas talvez
já seja muito tarde!".
Não morra de vergonha se seu filho der um vexame
na frente dos seus amigos.
Não valorize os erros nem dê bronca em público.
Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental,
elas entendem tudo!
Use sempre um bom vocabulário.
Isso aumenta a capacidade linguística das crianças
e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar
frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida,
etc.
Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez
em quando prepara a criança
para aprender a suportá-las quando no decorrer da vida elas
infelizmente acontecerem.
O palavrão. É dito por todos.
Até em televisão, escrito nos jornais, etc.
Pretender que uma criança não repita é puro delírio.
Vamos moderar.
Mas a regra de ouro seria:
palavrão na linguagem corriqueira uma coisa,
mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga.
Isso vale também para os adultos.
Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem.
O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha.
A revistinha que acabou de ler? Para o quarto.
Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro.
A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para
instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.
Alguns mandamentos:
Não sair pra se servir correndo na frente dos outros.
O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem
as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado,
patrulhando as boas maneiras.
Não deixar cair um grão sequer na mesa.
Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc...
Se encher que coma tudo.
A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez.
Cinco? Talvez eu tenho exagerado. Sete.
Não misturar carne com peixe.
Macarrão com farofa, etc. isso é cultura.
Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar,
pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de
ficar na mesa até a hora do café.
Um suplício.
Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o
irmão.
Só gritar se for por mordida de cobra.
Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.
Não chamar a amiga da mãe de tia.
Alias não chamar ninguém de tia a não ser
as tias de verdade.
E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia
só.
Eu adoro bebes! Quando começa a idade da correria,
eu confesso que já adoro um pouco menos.
Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.
Vamos então falar dessa fase sublime:
Elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe
entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por
três.
Colocam a cadeira na frente da televisão,
se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala,
o teto e etc, etc e tudo aos gritos.
Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser
humano.
Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que
voam pela janela.
Jovens pais adoram essas traquinagens.
Tudo bem.
Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos
não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus
filhotes.
Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra
aguentar o que elas frequentemente aprontam.
Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer
a namorada pra dormir em casa.
Dinheiro para o Motel só se você der.
Então o que fazer?
Claro, a gente compreende a situação mas francamente,
ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada
de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:
"Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?"
OK, dá. Mas e se você tem três filhos?
Vão ser três gatonas?
Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana
e iria dormir no sofá da casa da minha mãe,
de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade.
Eles e eu numa boa.
Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais.